1/24/2010

Em continuação à doença do eu, com requintes filosóficos de crueldade para um domingo

“Meu filho, o mundo não para de girar.” (Stallone, em “Falcão”)

“O que você chama de inferno, ele chama de lar.” (Sobre as qualidades de Rambo, em Rambo II)

O importante na vida é passar na frente nas filas, sabotar o trânsito, ter o seu prato servido primeiro, comprar o carro e pagar apenas as três primeiras prestações, colar nas provas e plagiar os trabalhos (estudar é coisa para otários), enganar na conta (nem que seja em cinco centavos), fazer piadas com todo mundo o tempo todo (preciso ser engraçado para que vejam minha felicidade em viver), usar o próprio pau como instrumento de seleção no lugar de trabalho (preciso escolher minhas putas de ocasião e mijar em meus subalternos).
Enquanto chamo o resto do mundo de terrorista, com muito Jesus no meu coração, coloco o adesivo de Nossa Senhora e o engate do reboque inexistente na traseira do carro (preciso reafirmar o conceito individualista e capitalista de cu). Abençoe as famílias, Amém! Mas abençoa só a minha, a dos outros que se foda! Terapia, só se for para o descarrego da safadeza dos políticos e dos estupradores. Quem é perfeito e temente a Deus, não precisa dessas bichices...

3 comentários:

Daniel F disse...

Pois é,

gosto bastante desse tipo de conversa, indireta, leitura que motiva outra escrita etc. As frases do Stallone são antológicas, só é impossível captar a expressividade com que ele diz no filme, algo como ser parecido com uma porta. E os psicólogos, esses se tornaram verdadeiras celebridades. Deve ter alguma coisa errada com a senhora felicidade dos utilitaristas.

Daniel F disse...

Pois é,

gosto bastante desse tipo de conversa, indireta, leitura que motiva outra escrita etc. As frases do Stallone são antológicas, só é impossível captar a expressividade com que ele diz no filme, algo como ser parecido com uma porta. E os psicólogos, esses se tornaram verdadeiras celebridades. Deve ter alguma coisa errada com a senhora felicidade dos utilitaristas.

Fábio Augusto disse...

Adorei a história do reboque dos carros. Eles falam que é para proteção em balizas. Mas sua explicação me parece mais real e divertida!