5/04/2010

A farra dos novos canibais oportunistas

Mais um da série Fazer o Texto Falar (as montagens,
seguindo a técnica dadaísta de recortar as palavras de um texto, sortear
e montar um novo texto). Procuro respeitar ao máximo o sorteio, porque
ele é mais criativo do que eu, só mudo uma ou outra
coisa na pontuação, na concordância. Taí:



Sua “tribo” é composta por brancos de cabelos louros e se fantasia de imprensa.


Costumes e coreografias capitalistas convenceram seus fiéis.


“O Brasil é mesmo um país único”. “Escravos que supostamente viviam”, nos argumentos estapafúrdios de Demérito

“Odair José” Raposa Tabajara dos Cavalos.


Quem nasce, vive e cresce num ambiente de cultura 171, daqueles que seriam seus antepassados.


A origem dos seus integrantes: 90,6% tem carro, TV, computador, ótimo negócio. Eles consumirão.

Seu sofrimento é passageiro.


Inexplorados conflitos agrários, essas vantagens, agora que terão de oferecer-lhes o azul do empresário.


O paradoxo é que é preciso ser visto, artificialmente, na falta de controle de uma cultura de antropófago.


Também no caso da explosão dos remanescentes indígenas, no Conselho das Primeiras Gerações Capitalistas,

outro 171.


Abarcam hoje um luxo no interior da existência de uma comunidade que dança no teatro do absurdo.


Há mais de 300 anos, sua “tribo” exigia demarcação de assentamentos e portos, quais não há: e esse naco

de benevolência ambiental.


Desde então, preservar as benesses da civilização-galinheiro; insistem.


Principal prova: poderiam ter feito do Brasil uma situação subumana de despejo, que englobaria até as históricas

compras no supermercado. Ou seja: professam a “legítima” prosperidade.


Uma gigantesca reserva brasileira para montar processos e serviços de produção industrial de escândalos e

uma refinaria de critérios.


Seus trezentos pequenos moradores reconhecidos por faturar alicerçados nos escândalos de proporções antigas,

como os que se usam no Carnaval.


Costumam ser contra, ter um Complexo de Governo, o agronegócio é a autodeclaração do seu pedaço de terra.


Pretensos herdeiros em honra dos deuses pretensamente nobres e científicos e com claro teor ideológico.

Não basta dizer não aos supostos herdeiros de outra condição étnica nesta reportagem.


São arregimentados entre os maiores beneficiários dos que têm um pouco mais de Sede de Reservas ao Verdadeiro:

mais de 50000 delitos universais e crimes que desapareceram dos laudos.


Literalmente, quem nasce para jogar um tormento sobre as cidades. A escravatura havia sido o Alter do Brasil total,

como era de esperar, a terra das invasões Gerais.


A infraestrutura de uma declaração, além de fácil, explorada, ressuscitou 77,6% da fantasia da Suprema Delimitação Mundial.


A ganância das pessoas mais badaladas imobilizando as contradições. Querem 250%, ou mais, da produção, seu Parque Nacional

é o Território Nacional, todo o Chão. Seu registro histórico é uma farra. Viveiros de índios extintos.


Querem expiar na cidade. Terras para ocupar na dimensão do Sol. Ativistas do dinheiro sem nenhum rigor.


VEJA: a ampliação dos povos de motoristas! Reverbera na miséria da Consciência. Os motivos usados são tão arbitrários...


VEJA: as vastidões saqueadas! Nunca se leva o pecado nas intenções para a proteção do nosso lote, a Terra. No entanto, não é

e nunca será outra a terra.

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