tag:blogger.com,1999:blog-35357973.post7052009513722250893..comments2023-10-28T03:58:27.178-07:00Comments on Língua Epistolar: Álogos é o absurdoMar Beckerhttp://www.blogger.com/profile/10644568429692368348noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-35357973.post-30162235917726306032008-12-24T02:10:00.000-08:002008-12-24T02:10:00.000-08:00Aldemar e Daniel, obrigado pelos comentários e pel...Aldemar e Daniel, obrigado pelos comentários e pelas boas-vindas. Só a afinidade nos aproxima, mesmo que esta afinidade seja entremeada de desentendimentos. Por isso, estou me sentindo bem à vontade aqui.<BR/>Quanto à questão do álogos, quando escrevi não quis fazer uma oposição clara entre as duas instâncias (lógos e álogos), uma vez que não acredito em oposições, mas diferenças. O absurdo, dentro da lógica do que escrevi, é uma maneira de libertar o pensamento de antigos padrões já conhecidos e pensar o que não foi pensado ainda. Isto não significa substituir a fé na razão por um outro tipo de fé, mas de cindir com a fé, estabelecendo um tipo de pensamento que crie seu próprio caminho. Claro que as amarras gramaticais e os limites da linguagem estão encarcerados no lógos, mas podemos chegar em outros lugares que não aqueles previstos pelas ferramentas limitadas da razão instrumental.<BR/>Em resumo, o álogos como proposta de pensamento autônomo, ao contrário das propostas kantianas do pensamento conforme a razão, voltadas não para a utopia (não-lugar), mas para a heterotpia (outros lugares). Para isso, não precisamos de chão, mas somos o nosso próprio chão.<BR/>Grande abraço.Álogoshttps://www.blogger.com/profile/03711340483770869286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-35357973.post-24991313557442052562008-12-23T02:39:00.000-08:002008-12-23T02:39:00.000-08:00Pois é, só acho que o pensamento não precisa de ch...Pois é,<BR/><BR/> só acho que o pensamento não precisa de chão, o pensamento é que tira o chão. Pra mim, razão é uma forma de se resolver as coisas, um método entre outros. <BR/><BR/> De qualquer jeito, mesmo que a gente seja sem-razão, o discurso é cheio de razões. Por isso é tão difícil escrever sobre o absurdo sendo absurdo e não racional.<BR/><BR/> Abraços,<BR/><BR/> Daniel.Daniel Fhttps://www.blogger.com/profile/14050072479746398645noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-35357973.post-11626092993013171932008-12-22T17:14:00.000-08:002008-12-22T17:14:00.000-08:00Olá, André, td bem?Legal contar com sua participaç...Olá, André, td bem?<BR/>Legal contar com sua participação aqui. Es bangalô precisa de mais movimento a partir de pessoas com alguma afinidade com o clima geral aqui. Pelo seu texto percebo que rola a afinidade. Espero que também sinta o mesmo.<BR/><BR/>Mas tenho algumas dúvidas sobre as entrelinhas do que você diz no texto. Tudo bem, a razão já vem apanhando desde antes de Nietzsche, sua primazia vem sendo questionada. Mas confiar na não-razão importa em não desconfiar dela, ainda que este desconfiar seja a partir das armas da razão - e fundar-se na não razão só é possível, pelo que entendo, a partir de algum tipo de fé, e aí não saímos do antigo binômio. O problema hoje é desconfiar da razão e não ter como aderir a fé alguma, ou seja, não tem chão onde o pensamento possa se apoiar. E você tem que dar o salto assim mesmo. Mas como?<BR/><BR/>grande abraço e<BR/>seja bem vindo ao barraco aqui. Bem, a chave você já tem.Aldemar Norekhttps://www.blogger.com/profile/02544422721874874277noreply@blogger.com