4/21/2007

Mas Doce



















Se a saudade deixasse e as luzes

efêmeras desbotassem,

poderíamos ver a linha lilás que corta nossas carnes

até o osso.

É esse sangue - que escorre -

aquilo que chamo de

Nosso Amor:

rastro fino, quente e torto,

mas doce.

3 comentários:

Haemocytometer Metzengerstein disse...

Querida. :*

Na sua cidade
Mora a minha
Necessidade.

Você mora
Na minha
Saudade.

Eliana Pougy disse...

Você também mora na minha! Venha nos ver!

Aldemar Norek disse...

Gostei do tom zen deste poema. Sem invenções ele é a própria invenção (mas, nada contra invenções, claro esteja....)...
beijos