"O Galanteio entre os animais:
Outra transferência excêntrica de instintos, lembrando certos traços da conduta anormal dos
homens, observou-se num macho do faisão Argus, do Jardim Zoológico de Amsterdam. Como não havia disponível nenhuma fêmea de sua espécie, a ave se juntou a uma fêmea de espécie aparentada. Ora, no galanteio ordinário do faisão Argus, a fêmea costuma ficar parada, contemplando a exibição da plumagem do macho. Mas a fêmea dessa outra espécie, a que o faisão se associou, procedia diferentemente e se recusava aboslutamente a permanecer quieta. Cada vez, o macho ficava mais desencorajado. Agitava-se dentro da cela, exibia espetacularmente as asas e a cauda: mas, quando espiava por debaixo da asa, a fêmea já tinha se movido do lugar. Eventualmente ele desistia; mas a necessidade de exibir-se era tão imperiosa que ele perdoava a fêmea, exibindo-se diante do prato que continha alimento! O prato podia ser inanimado, mas pelo menos se associava a alguma forma de satisfação."
Quando você é vulgar: apenas negocia convenções, não domina os segredos, qualquer um pode dizer que árvore é o nome de uma cidade, que cidade é o nome de uma arma, que arma é um sentimento, que sentimento é o nome de um faraó. A língua epistolar é a conversa vulgar no desentendimento, mesmo que este ocasione encontros repentinos e imprevistos. É quando uma criança autista diz pra você: se o mundo gira, porque você não fica tonto?
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