Amhearst,
Stratford-upon-Avon, Nishapur,
Lisboa, Itabira, Buenos Aires, São Paulo,
Málaga, Nova York, Salvador, Pasárgada,
Recife, Rio de Janeiro, ...
E eu aqui nesta cidade-fantasma.
Stratford-upon-Avon, Nishapur,
Lisboa, Itabira, Buenos Aires, São Paulo,
Málaga, Nova York, Salvador, Pasárgada,
Recife, Rio de Janeiro, ...
E eu aqui nesta cidade-fantasma.
6 comentários:
Hoje ouvi bastante Jorge Mautner, também gosto desta música: estou na lona, sou quase um ectoplasma prisioneiro da zona fantasma. onde os condenados sabem de tudo, mas não podem interferir em nada. Mas que situação aflita, que situação maldita: ficar eternamente exposto aos raios desta criptonita!
pois é, Daniel. Não conheço esta música, vou procurar por aí - mas o fato é que a gente se sente às vezes prisioneiro de uma zona fantasma, ainda mais na poesia, esta coisa marginal.
abração!
Beleza Aldemar. Acho o Mautner muito engraçado, no melhor sentido. Mesmo com aqueles arranjos às vezes meio "breguizados"...rs.
É: acho que a poesia tem um lance de transformar toda cidade em zona fantasma, dá uma sensção de não pertencer ao mundo. Você fica desligado das coisas. Gosto disso: desligado.
Sobre os planos de fuga, que bom que você gostou e citou logo o andarilho. Sem querer estragar o jogo, mas já estragando: são 6 planos, para 6 epistolares. o resto é meio óbvio (nomes e tal), mas acho que ficou legal.
O andarilho sou eu?
...mas talvez a zona fantasma seja uma condição do fazer poesia hoje, na dita(odeio este termo...)pós-modernidade. A sensação que tenho era que os poetas que menciono (através das suas cidades)neste poema "criavam" um cosmo, um universo bem palpável e denso. Hoje fica tudo meio rarefeito. Ou não - penso agora em poetas como Waly (e seus nomadismos que o situam entre a Síria e Jequié) ou Geraldinho (e o Rio de Janeiro).
Talvez o vazio seja meu mesmo.
Acho que está na hora de acabarmos com o pós-moderno e iniciarmos o Proto-contemporâneo....;)
...e às vezes até aqui se transforma numa zona fantasma....
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