Quando você é vulgar: apenas negocia convenções, não domina os segredos, qualquer um pode dizer que árvore é o nome de uma cidade, que cidade é o nome de uma arma, que arma é um sentimento, que sentimento é o nome de um faraó. A língua epistolar é a conversa vulgar no desentendimento, mesmo que este ocasione encontros repentinos e imprevistos. É quando uma criança autista diz pra você: se o mundo gira, porque você não fica tonto?
11/28/2006
nº 15
Sumidouro das coisas, espiral
que tudo abarca – as emoções
no varal, quarando sob o Sol das décadas, enquanto a pele
esturrica.
Se me chegasse o Bem, ávido, indeterminado, frio como um tição
iniciaria o primado da Esperança e, em torno da fogueira,
sem ás na manga – observem bem, senhores – seria mesmo o Paraíso.
(in Notas Marginais)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário