Quando você é vulgar: apenas negocia convenções, não domina os segredos, qualquer um pode dizer que árvore é o nome de uma cidade, que cidade é o nome de uma arma, que arma é um sentimento, que sentimento é o nome de um faraó. A língua epistolar é a conversa vulgar no desentendimento, mesmo que este ocasione encontros repentinos e imprevistos. É quando uma criança autista diz pra você: se o mundo gira, porque você não fica tonto?
11/10/2006
Glosando a glosa de L° da glosa de Camões & Um Link com o Amor
avis rara, Perdigão,
sofrido e meditabundo:
“quem colheu as minhas penas?
quem roubou de minha amada
asa, coxa e coração?
quem, matando, via apenas
o umbigo, a perdição?
quem viu as penas, maldição
dum chester vivo p’lo mundo?”
- ave mutante, lasanha,
não há mal que me não venha
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2 comentários:
rs, manda este poema pro Luís Dolnikhoff.......
Muito bom! Já ganhou uma conotação mais amorosa e conflituenta! :) Ou seria melhor dizer conflutuante?
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