como um réptil
agonia midiática
corpos malhados
dançando
entre suores, fumos
e álcois
assim que se
mostra
uma ilha vazia
não somos uma ilha
mas a ilha perdida
quem a acha?
ninguém estava lendo
deleuze
nem mesmo
nietzsche.
réptil de agonia
um ponto azul na sombra
deletéria.
7 comentários:
oi anderson\\
gostei muito\\
apenas terminaria no ponto de interrogação
o resto perde a força
beijos\
masé
...uma sintonia entre o tema do poema aí debaixo e o teu, Anderson. O comércio é o mesmo, mas o teu tem a qualidade de se ancorar na geografia que te afeta. Achei isso bem ineressante. Talvez concorde com a Masé. O que vc diz depois da interrogação está implícito nos versos acima.
mas um ponto azul na sombra
deletéria
é ótimo
gostei ...
e continuamos
norek, não estou mais alegre, é que às vezes o trágico se aproxima do cômico
eu prefiro o poema inteiro, do jeito que está.
e às vezes acho que o trágico não tem mesmo mais nada a ver: ou o absurdo, ou o cômico, é o que nos resta. Não sei se isso seria bom ou ruim. E também não tenho certeza...
tudo bem, às vezes tenho o vício da economia.
entendo que pode ser um vício.
mas sobre a alegria, tenho pensado que se quisesse escrever um livro, talvez fosse sobre a alegria.
nada mais bonito do que a alegria.
quase nada faz mais falta.
a alegria é uma das coisas que nos faz mais humanos.
daí às tragédias cotidianas, bem, td bem, continuo buscando a alegria.
com budismo ou sem budismo....rsss.
abração
eu apenas achei que depois da interrogação o poema perde a força, fica pesado
poema não tem muito a ver com o sentido em si
vocês pensam muito
aqui é mais o uso das palavras
acho ruim usar deleuze num poema fica feio
reptil da agonia é meio chavão
no começo senti um impulso na escrita, parece que as palavras brotavam do ar, lindo
depois parece que entra o pensamento forçado etc
talvez pudesse ficar assim
quem a acha?
ponto azul na sombra
deletéria
tiraria o um ponto....
pensar é um vício, uma perdição, uma sombra deletéria....com deleuze ou sem deleuze....rssss
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