Quando você é vulgar: apenas negocia convenções, não domina os segredos, qualquer um pode dizer que árvore é o nome de uma cidade, que cidade é o nome de uma arma, que arma é um sentimento, que sentimento é o nome de um faraó. A língua epistolar é a conversa vulgar no desentendimento, mesmo que este ocasione encontros repentinos e imprevistos. É quando uma criança autista diz pra você: se o mundo gira, porque você não fica tonto?
1/27/2007
...*
Na cadência esparsa dos acidentes
Faixa ao peito, foliões em fuga
À praia sêca.
largo o Universo e vou sentar na areia
meus olhos não são mais os mesmos
vejo o tempo atravessar o tempo
e arrisco um lance
entre o passo
e o passamento,
alquimismo
sou assim
(Ah, os piratas! os piratas!
A obrigar-me. )
- te levo agora para esclarecer
e se é preto no branco
o branco no preto exorciza
porque tudo é mais simples que eu.
Meu nome é por sua conta.
*achei essa sequência de poesias muito linda. Aí, não resisti. Ah, e essa gravura fui eu que fiz.
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4 comentários:
Lindo!! E mais ainda, LINDA essa gravura!! Eu a poria no meio das páginas da Palmyra sem pensar duas vezes! Adorei!! :***
Sabe que eu pensei a mesma coisa? E pensei depois que a vi aqui. Vou te mandar as outras, por e-mail.
Estou com umas idéias pra pintura, Lois... lembra daquele Rembrandt que vimos no Masp? :))
escrituracoletiva, linguaepistolar...
ficou muito bom Eliana
e levei um susto ao ler meus versetis dentro do seu pema, e os piratas pirataria!
quero conhecer suas gravuras....tr
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