Quando você é vulgar: apenas negocia convenções, não domina os segredos, qualquer um pode dizer que árvore é o nome de uma cidade, que cidade é o nome de uma arma, que arma é um sentimento, que sentimento é o nome de um faraó. A língua epistolar é a conversa vulgar no desentendimento, mesmo que este ocasione encontros repentinos e imprevistos. É quando uma criança autista diz pra você: se o mundo gira, porque você não fica tonto?
1/19/2007
Desfigura
Nada de brilho dos olhos,
nariz,
bochechas rosadas.
Nada de boca, nem lábios.
(Lembra?)
Nada de dentes meio tortos.
Nada.
Envolve a minha cara
com tuas mãos de artista
e desenlaça.
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3 comentários:
Nada, nada.
Só um chopp em Hauer.
Era a minha vontade agora :)
Hehe. Seria ótimo. Beijo!
ou em Pasárgada...juro que pensei nela qdo tomava os de hoje.
aliás, que poema bonito! Dicção pura, sem prosa.
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