Quando você é vulgar: apenas negocia convenções, não domina os segredos, qualquer um pode dizer que árvore é o nome de uma cidade, que cidade é o nome de uma arma, que arma é um sentimento, que sentimento é o nome de um faraó. A língua epistolar é a conversa vulgar no desentendimento, mesmo que este ocasione encontros repentinos e imprevistos. É quando uma criança autista diz pra você: se o mundo gira, porque você não fica tonto?
1/06/2007
Matsuo Bashô
O velho tanque - Uma rã mergulha, barulho de água.
4 comentários:
Estou pensando em criar um heterônimo, um caipira zen, o Pai Nhô, que escreve sobre pererecas no brejo.
Será que o Bashô daria pulos na cova???
rs
a ideia não me atrai..... acho muito complicado apropriações da cultura popular assim de maneira tão explicita, e não fica meio preconceituoso?
mas pode ficar humoristico, meio oswald,,,,
beijos
haicai, vem cá, cai
cai cai balão aqui
no chão, sol de minha mão
claro, Masé, estava apenas brincando...rsssss.....
mera sonoridade dos nomes...e o humor pastelão da relação entre o "caipira" e o brejo...
bjs
fora isso, o Pai Nhô aumenta a minha coleção de heterônimos sem obra...rs
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