Aqui, neste portão enferrujado
Na calçada rachada entre o mato e pacotinhos coloridos de Elma Chips Nadir, esquizofrênica, sofrendo de paralisia crônica (vinte e poucos anos de idade) na parte direita do corpo, vítima de mania ambulatória
Flagrada pelos Oito-Olhos (forjados na estratégia da caça nos tempos do Antigo Comandante e sua Horda) em atitude denotada vadiagem, encarcerada a pontapés, entubada à tuberculose na Colônia
Vomitou o vinho que prometia a redenção. O vinho verde da Ilha das Sereias. O vinho rubro das barricadas. O vinho barato e muito doce na utopia da multiplicação dos prazeres, a cada vivente potencializados por vinte mil vezes vinte mil Neros. O vinho amaldiçoado pelas máquinas de calcular perdas e ganhos, “Um prazer na mão e duas dores voando”
Orai, filhos da Divina Ressaca”
Nenhum comentário:
Postar um comentário