Quando você é vulgar: apenas negocia convenções, não domina os segredos, qualquer um pode dizer que árvore é o nome de uma cidade, que cidade é o nome de uma arma, que arma é um sentimento, que sentimento é o nome de um faraó. A língua epistolar é a conversa vulgar no desentendimento, mesmo que este ocasione encontros repentinos e imprevistos. É quando uma criança autista diz pra você: se o mundo gira, porque você não fica tonto?
7/02/2007
As coisas servem para marcar. O quê as coisas marcam ninguém sabe ao certo. Se tudo não passa de adorno. Cada folha no alto do galho, a bicicleta encostada. Você se aproxima da calçada e organiza o espaço com coisas. Embaralha o mundo das coisas. Com as coisas. Cada porta abre e fecha as esquinas. As toneladas de lixo orgânico. As toneladas de lixo inorgânico. As coisas dispostas. Indispostas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
As coisas à mostra.
Postar um comentário