7/25/2007

Revolução no Pobre Mundo Literário

Aqui, neste mesmo hiperespaço, padece mais um
Herói das letras
Internéticas (vide
O herói como homem de letras
Op. cit, Thomas Carlyle):
Educador, postura ereta
Impressor, rolo
Compressor
Impressões da opinião pública
Bem aqui no
Meu teclado (tecalque):
A glória é tão perto
Quanto um click neste mouse.

(Milhões de leitores disponíveis
Milhares de milhões de ratos comendo
Os cartéis do último prêmio
Sou tão esperto quanto a burrice
De vocês, ó triste decadência
Dos meus tempos –
Dos meus templos – sempre
É tarde demais:

Late – Template
Termópilas –
Meu querido Trocaudilho!)

Quero meu diploma
Criativo
De escritor da Uniasnos
Useniños ou Fafodeu
Até atingir
A lucidez do texto
A invenção jamais
Vista e ante
Vista:

Sendo’s: o neo
new, nil, sem
Esquecer o trans

Heideggeriano (o ônibus
Grená)

E a vera contribuição
À cultura nacional
Tão carente
De si mesma (yourself):

Contra a falta de ética!
Contra a extinção do boto-cor-de-rosa!
Contra os fungos dos esgotos!
Contra o mau uso da língua-de-sogra!
Pela consciência
Deslavada!

Comentador, comentarista
Parteiro de resenhas
Plantado ao pé da letra no
Senso estrito, no senso crítico
E no bom senso
Comum

(Resumindo:
Tudo é comments)

Aqui, onde tudo planta
Genialidade a rodo
Se dá a luz
Ao germe
Do novo mundo
Que se obsta (medra?
Reluzente azul
Das boas causas:

Até pode ser no espaço
Desde que em branco
E mais-valia
Informativa bem
Calculadinha.
Mas tem que ser
Eu mesmo, este
Que vos fala, o

Gênio, genial, pro
Genitor, geniota, genistáculo
Genitálio e general.

Um comentário:

Aldemar Norek disse...

uau!!!
acho que conheço personagens assim....
ainda bem que é tudo ficção!
;)