Quando você é vulgar: apenas negocia convenções, não domina os segredos, qualquer um pode dizer que árvore é o nome de uma cidade, que cidade é o nome de uma arma, que arma é um sentimento, que sentimento é o nome de um faraó. A língua epistolar é a conversa vulgar no desentendimento, mesmo que este ocasione encontros repentinos e imprevistos. É quando uma criança autista diz pra você: se o mundo gira, porque você não fica tonto?
11/24/2006
Bruxa
Na frente da obra de arte A montanha O céu O chão
E no meio deles As caras reviradas As sãs obs ce ni da des
eliana, talvez uma notada diferença pelos demais (não os daqui, os outros que também somos nós) é o fato de ver a literatura como uma arte, sem ver fora dela, ou seja, para mim, a arte nada mais que a presentificação de minha vida e amargura. para mim, a poesia tem o gosto do sangue de uma facada.
Na frente da obra de arte
6 comentários:
Gostei disso "eu sou a minha dança". Acho muito bonitas construções que seguem esse sentido: pasearse.
Acho que eu vou tirar o final, tirar o E sigo rituais que são só meus. O que acha?
eu tiraria, Eliana. Este final tira a força da "oração" que é dita antes.
Concordo com o Aldemar, Eliana. A não ser que você reinvente o final. Não tenho nenhuma idéia. Beijo
Daniel.
Feito!
eliana, talvez uma notada diferença pelos demais (não os daqui, os outros que também somos nós) é o fato de ver a literatura como uma arte, sem ver fora dela, ou seja, para mim, a arte nada mais que a presentificação de minha vida e amargura. para mim, a poesia tem o gosto do sangue de uma facada.
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