Quando você é vulgar: apenas negocia convenções, não domina os segredos, qualquer um pode dizer que árvore é o nome de uma cidade, que cidade é o nome de uma arma, que arma é um sentimento, que sentimento é o nome de um faraó. A língua epistolar é a conversa vulgar no desentendimento, mesmo que este ocasione encontros repentinos e imprevistos. É quando uma criança autista diz pra você: se o mundo gira, porque você não fica tonto?
11/13/2006
Isso que você está lendo
Isso que você está lendo
Marca os minutos e os segundos
Desse tempo que é só nosso:
Nem meu,
Nem seu,
Nem deles,
Mas nosso.
Chega de Você, Ela, Ele e Eu na poesia.
Nessa trama só existe
Nós.
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5 comentários:
W. Benjamin: "Quem já não saiu uma vez do metrô para o ar livre e ficou surpreendido de, ali em cima, entrar em plena luz do Sol? E, no entanto, o Sol brilhava, há alguns minutos, quando ele desceu, exatamente tão claro como agora. Tão rapidamente assim ele esqueceu o clima do mundo de cima. Tão rapidamente, por sua vez, esse próprio mundo o esquecerá. Pois quem pode dizer mais de sua existência, além de que atravessou a vida de dois, três outros, tão delicadamente e tão de perto quanto o clima?"
E os nós daqui somos nós aqui no blog. Este coletivo está um enorme barato!
bacana, eu terminaria em -mas nosso - para não ficar explicaivo...
Mas, não acho que esteja explicativo... os nós aí não é pessoa. É nó, mesmo.
então tá...
mas continuo achando que quando vc coloca chega de vc, ela ele e eu rola uma explicação.... vou colcocar um poema meu vê o que acha, aliás "nosso"...
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