Quando você é vulgar: apenas negocia convenções, não domina os segredos, qualquer um pode dizer que árvore é o nome de uma cidade, que cidade é o nome de uma arma, que arma é um sentimento, que sentimento é o nome de um faraó. A língua epistolar é a conversa vulgar no desentendimento, mesmo que este ocasione encontros repentinos e imprevistos. É quando uma criança autista diz pra você: se o mundo gira, porque você não fica tonto?
3 comentários:
o menos que é mais, coisa fantástica, não? Tenho gostado da concisão derramada, Anderson.
tem uma gota de sangue em cada poema... gostei de ler sobre usas questões poeticas... fale mais e mais
Dúvidas:
"farto das vozes."
- quais vozes... as do poema?
"um quadro
pintado"
- El Greco?
"crime fresco"
- o poema?
"onde o rubro
não me representa."
- então quem ou o que é a coisa sacrificada?
"farto das vozes."
- quais.
quem
"em 'sua' arena
silenciosa de punhais."?
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