Quando você é vulgar: apenas negocia convenções, não domina os segredos, qualquer um pode dizer que árvore é o nome de uma cidade, que cidade é o nome de uma arma, que arma é um sentimento, que sentimento é o nome de um faraó. A língua epistolar é a conversa vulgar no desentendimento, mesmo que este ocasione encontros repentinos e imprevistos. É quando uma criança autista diz pra você: se o mundo gira, porque você não fica tonto?
11/17/2006
Mofo
o muro de contenção. uma linha vertical modesta jamais humilde segurando a linha de sua encosta defronte para outra linha, aparentemente infinita mas fugaz e paralela de destino sempre certo. um muro público, traços de um refluxo distante, contendo a praça, traçada a singelezas nervosas costuradas pontos distantes. muro alto branco com pedras, com etiquetas, mesuras, deslocado, contendo com ele um muro. um subúrbio é sempre desolado. muro limpo de pedras guarnecido. uma província é sempre isolada, parede limpa de pedras abastecida. desloca o muro, pinta o muro perdido em sua altivez sibilante, contenção contida, esnobe fingida velha como a dor de dente em formatura.
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3 comentários:
Masé,Masé..alguns poemas seus me deslocam de verdade....
isto é bom? isto é ruim? beijos
pra mim poesia é sinônimo de deslocamento.
e cobra que não anda não engole sapo, certo?
rs
respondi?
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