Quando você é vulgar: apenas negocia convenções, não domina os segredos, qualquer um pode dizer que árvore é o nome de uma cidade, que cidade é o nome de uma arma, que arma é um sentimento, que sentimento é o nome de um faraó. A língua epistolar é a conversa vulgar no desentendimento, mesmo que este ocasione encontros repentinos e imprevistos. É quando uma criança autista diz pra você: se o mundo gira, porque você não fica tonto?
esta parada do Silêncio, tem uma descrição do Gullar sobre a crise dele qdo do poema Roçzeiral, pré-concretismo, muito interessante. Muito humano, também. E a coisa do recomeço, do rolar a pedra de novo pra cima, de outro modo. Reiniciar.
é isso aí. e gostei muito das sacudidas do seu Mezanino, vi mais como uma interrogação que você propõe a quem escreve, uma ética mesmo. tem outro tipo de negação de que não gosto, presente em outros textos: essa que diz que existem escritores demais. Acho que existem demenos. E pra escrever é preciso encarar esse demenos em todos os sentidos. E aí já to falando do poema. Um abraço,
2 comentários:
esta parada do Silêncio, tem uma descrição do Gullar sobre a crise dele qdo do poema Roçzeiral, pré-concretismo, muito interessante.
Muito humano, também. E a coisa do recomeço, do rolar a pedra de novo pra cima, de outro modo. Reiniciar.
é isso aí. e gostei muito das sacudidas do seu Mezanino, vi mais como uma interrogação que você propõe a quem escreve, uma ética mesmo. tem outro tipo de negação de que não gosto, presente em outros textos: essa que diz que existem escritores demais. Acho que existem demenos. E pra escrever é preciso encarar esse demenos em todos os sentidos. E aí já to falando do poema. Um abraço,
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