Quando você é vulgar: apenas negocia convenções, não domina os segredos, qualquer um pode dizer que árvore é o nome de uma cidade, que cidade é o nome de uma arma, que arma é um sentimento, que sentimento é o nome de um faraó. A língua epistolar é a conversa vulgar no desentendimento, mesmo que este ocasione encontros repentinos e imprevistos. É quando uma criança autista diz pra você: se o mundo gira, porque você não fica tonto?
10/21/2006
BARULHO
Você persegue com simplicidade a prosa porque é preciso dizer alguma saúde, eu não entendo a razão provocada pelo fado e trinco certas palavras. Se é cara a obra completa, então é preciso quebrá-la em verdades. A minha está tão lógica como uma comparação. Nessa hora anoitece e quero perseguir no atalho inventado sem vírgulas a idéia do mundo. Mas se você está distante, nenhuma conseqüência, apenas esse fio em riste sonoro esconde o corpo da poesia. Nem penso nisso.
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Um comentário:
Masé, este poema seu está entre os que mais gosto, e muito.
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