Quando você é vulgar: apenas negocia convenções, não domina os segredos, qualquer um pode dizer que árvore é o nome de uma cidade, que cidade é o nome de uma arma, que arma é um sentimento, que sentimento é o nome de um faraó. A língua epistolar é a conversa vulgar no desentendimento, mesmo que este ocasione encontros repentinos e imprevistos. É quando uma criança autista diz pra você: se o mundo gira, porque você não fica tonto?
10/19/2006
Só mais um clique
E eu me pergunto:
O que dizer do movimento desses braços,
Do tilintar dos dedos,
Do branco dos olhos?
Uma imagem-fixa em minha retina,
Desenvertida dentro do cérebro:
O retrato do artista já adulto.
Suspiro, então,
E o ar que sai de minha boca
Explode sua cabeça.
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2 comentários:
eliana, muito bacana este poema, tem uma força sutil!
Obrigada! E essa imagem, não é legal? Ela é meio ying yang.
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