de um livro que ainda não veio
pus-me o credo
de um fogo torto
o absurdo que me intente
os nadas a nada
por ninguém que nos julgue
dizem o tempo, só o tempo
e nem isso para cicatriz
que se avulte, nudez
de águas e sombras
de um livro que ainda não veio
menos ainda o poema
sequer o verso, fuga
de uma linha jamais carbono
e incêndio.
de um nada que ainda não o é.
Nenhum comentário:
Postar um comentário