10/02/2006

Decoreba

Toda menina que vejo me apaixona,
Me engaja como o decoreba
Da tabela periódica,

Hoje li na Kapa da revista coisas em francês.

O que me lembra que
As garotas socialistas queriam namorar os kapas
E eu fazia cola com soda cáustica.

Clara Crocodilo garbosa & chapada na rua Zacarias de Góis.

Preciso de mais um furo na orelha.

I must be so xarope for her.

(Não aprendi inglês em london london
Mas no CCAA)

Tristezas são coisas acesas apagadas por dentro,
Pobre rapaz que o dia repudia,
Os olhos vermelhos da pomba invadindo minha cozinha,
The doomsday machine,

E assim ao infinito e até a náusea.

5 comentários:

Bárbara Lia disse...

oi daniel, eu posso colocar esta poesia no meu blog?
quer dizer, melhor indicar o blog lá, pois fiquei com vontade de raptar uma poesia de cada um...
é isto,
bjs

Bárbara Lia disse...

é que eu gostei da tua poesia, e se for possível, mande algumas para meu e-mail, só para que eu possa ler, ou se vc tiver já um livro publicado, dê notícias dele... gostei muito dos poemas daqui, mas, ainda não conhecia os teus poemas, só do aldemar norek e da eliana, um abração.

Aldemar Norek disse...

tristezas são coisas acesas apagadas por dentro. Putz, este verso....

Daniel F disse...

Roubei do Waly Salomão. Aquele blues: belezas são coisas acesas por dentro/ tristezas são belezas apagadas pelo sofrimento. Usei meu processo de resenha surrealista. Meu, deu vontade de cantar o blues inteiro aqui, mas deixa pra outra hora.

Aldemar Norek disse...

ah, temos em comum o Waly. Mas o poema apagou o blues, que ressuscitou agora, depois da menção...
gosto da técnica da insserção, do sampler, sem referência de início ou fim, como vc fez.