10/12/2006

uma carta em 12 outubro de 2006

o longe que
nunca se avista

mas mar à vista
o mistério se escondeu

nas garrafas jogadas
ao mar

ao vento in-vento
a tua carta

a tua carta
que nunca chega

amada ou desamada
espúria escrita

sangra o mar nesta vela
junta pena ao singrar

o mar ao longe
carta-nunca

a esperar

o mar que sempre avisto

a encontrar o destino.

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