10/17/2006

Fazer o texto falar: Hoje com R.A.

Sim, novamente a velha técnica do recortar-sortear-colar. O texto fala, como dizem os psicanalistas sobre o orgasmo (o corpo fala). Hoje com vocês, o arquireacionário, o contra do contrasenso, o primeiro e último tem seu texto (literalmente) desconstruído. Ficou assim:

Condenado a repetir do antigo,
há matizes:
produzir,
Certamente,
tem virtudes enigmas nesta sujeição!,
operada por uma escolástica à decepção do pensamento dado
que ninguém,
intelectuais do comércio mundial decifrados.

Sei que o aparato repressivo-competência articula os caminhos
da técnica para É um espetáculo!

Retóricos tanto? Tanto é autoengano,
ou melhor se apontem-me os leitores,
goste-se ou não ou mais de algo
o brasileiro é negatividade
na esfera conservador-trabalhadores.

Mas Oh! Este pequeno Sim!
Dedico-me ao possível dito rio elitista
no mérito sumo dos Cardeais,
cheiro de sete anos, epifania.

Afinal sou ponto de chegada,
e são meros lugares os ditos intelectuais,

por quê?

Reclamando nos últimos a fantasmagoria do Presidente Verdade,
não o que cólico assistir, entro aqui:
meu lugar de produzir e piscar o pior.

Altivez? Nem a si.

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