Telepatia, lá está
Na pequena jaula
De ferro, quando
O sangue é seu próprio
Veneno, telepatia
Não há.
Soro na veia
Canto de sereia:
Contagem regressiva
Sangue sujo de areia
Tirada de velhas ampulhetas.
Jaula alheia
Sufoca.
Unhas no pescoço
Até sangrar.
As palavras são leves
A grade é de ferro
O soro é intravenoso
O sangue virou lixo
Solidão não tem remédio
E telepatia não há.
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