
Esta pulsão de homem que me agita
e morde um pouco a alma enquanto, aceso,
penetro um outro corpo, ardendo, teso,
com o mesmo ímpeto que precipita
as águas rio afora – ou antes o
que empurra a lava encosta abaixo e anima
a fúria mineral que a âncora atrita –
esta pulsão me inflama e me tem preso.
Pulsão que busca um centro imaginado
por trás do limite úmido, oculto
ali onde deseja em vão achar
o centro da poesia, a alma, um vago
sentido que se esconderia em outro
corpo e não mais um vazio a arfar.
e morde um pouco a alma enquanto, aceso,
penetro um outro corpo, ardendo, teso,
com o mesmo ímpeto que precipita
as águas rio afora – ou antes o
que empurra a lava encosta abaixo e anima
a fúria mineral que a âncora atrita –
esta pulsão me inflama e me tem preso.
Pulsão que busca um centro imaginado
por trás do limite úmido, oculto
ali onde deseja em vão achar
o centro da poesia, a alma, um vago
sentido que se esconderia em outro
corpo e não mais um vazio a arfar.
6 comentários:
concordo que a foto é meio previsível, mas não
achei nada melhor.....
Oi Aldemar,
qto ao post no poema anterior: acho que o poema está mal acabado, tem alguma coisa faltando, mas pus assim mesmo já que por aqui o legal é isso. Se ele entrar em alguma coisa, vai ser num lance mais a longo prazo, Vertigem de Vestígios, aquele meu projeto de poesias-metodologias "acadêmicas".
qto ao Steven Seagal: uma epoca eu andei muito de onibus entre Brasilia e Campinas, sempre passava o mesmo filme. Um que ele corta o pescoço de uns cinco "bandidos" com um cartão de crédito. A cena é sensacional, mas eu tenho uma queda por filmes vagabundos. Não ruins, mas péssimos no limite do caricatural, tipo Remo Desarmado e Perigoso.
Qto à imagem: concordo com vc. Mas acho que ela induz a uma leitura do poema mais irônica, porque parece um cartao postal estilo latin lover, puxa pro lado canastrão, que pra mim pelo menos funcionou bem com o poema. Não sei se era sua idéia, brincar com isso.
Mais ou menos assim: agora que falei "bonito", vamos aos finalmentes... Mas será que isso funciona mesmo? Ou seja, além disso fica um lance meio romantismo fora de época. E a "poesia" segue intocada.
Abraço!
Daniel.
É, percebi algo da idéia de brincar de cartão postal (do inferno?), a presença do SSeagal dá esse tom.
Não achei q a poesia seguiu intocada não, no seu caso. Talvez tenha nesse soneto aí, que é mera exposição de um pensamento.
abração.
aldemar
Intenso!
E você ainda elogia meu humilde espaço lilás? Amei isso aqui. Voltarei mais vezes e, se vocês não se importarem, colocarei o link no meu blog.
Abraço, Aldemar!
Bruna, seja bem vinda! Puxe a cadeira, sente e tome um cafezinho, ou um trago. A rapaziada é dez!
E venha sempre que quiser e puder....
Obrigado pelas palavras.
Obrigada, Aldemar, mas nem precisava ser tão bom anfitrião, já me sinto em casa mesmo [rs]. Venho sempre que posso, apesar de pouco comentar. Muitas vezes fico sem palavras; e escrever o silêncio é um tanto difícil, mas a gente tenta. Tentarei tentar qualquer dia desses, prometo. Aceito o trago. A rapaziada é 10 + 1! Esse Daniel F. escreve tanto que até me assusta.
Até!
Bruna
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