A mão cheia de anéis tira a máscara com rosto de mulher – outra máscara com rosto de criança – outra máscara com rosto de bandido – outra máscara com rosto de louco – outra máscara com rosto de lobisomem,
animal, pura voz
de dor.
Mão sem veias, com fios elétricos desencapados ao redor dos ossos. Sete anéis em cinco dedos, por trás de tudo isso um matiz de rosa impossível, cor de rosa contraindo-se como sangue sugado por buraco-negro de sete estrelas conjugadas: a cidade é pintada com as cores delirantes do general lírico.
Seu nome consta nas listas de torturadores.
Um comentário:
Brilhante...
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