Agora,
rápido! não tem ninguém
olhando
é o custo benefício de toda porta
excessivamente
pesada
deixa a palavra na ponta da língua
um peixe
ao anzol é a chave
e uma hora desmaia
como respira por fora de tudo,
alheio ao bom senso
e cava mais fundo a terra seca e
vermelha
das minhas mãos
quem sabe outro planeta de ossos
partidos
e trinca a memória
se a boca fosse detector de mentira
às avessas.
sempre desconfiei de alienígenas
entre tantos bichos e afetos
esquisitos flutuando por aí, no
sangue
na água salgada,
e certa poeira de romantismo na
contramão
do ponto sem nó
e retorno.
Agora chega
que estão olhando pra gente
faz de conta que não se conhece.
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