Seus olhos quentes engolem cada brilho
De minha exposição.
Mas eles nada sabem.
Era uma tarde silenciosa
E o desassossego pousou em meu ombro
Esquerdo.
Era uma tarde, assim, azul,
E o frio veio e não sairá de meu ventre inútil
Nunca mais.
Deus...
Por que justo
- agora -
Des-espero?
4 comentários:
Oi Eliana,
gostei muito. nas suas intervenções mais fortes, pra mim, sempre rola um desvio, você mostra uma coisa que estava escondida, um outro caminho que eu não enxegava. E de um jeito cortante.
Beijo,
Daniel.
Daniel,
esse seu comentário poderia ser escrito por mim, pra você. Beijo grande.
Eliana, de todos os seus poemas este é sem dúvida o que mais gostei.
Conciso e perfeito.
beijos.
Nossa, que lindo. De verdade.
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