Para Caroline
Uma janela q se abre
Vôo
Voa
Palavras vão e vêm
Em minha embriagues cibeenética: ortografia molecular
moleculino em meus germes, germinando e minando:
vejo a tempestade de outrora do campo de hoje
outrora outras auroras que renasceram
vivo e vejo a paz da guerra
flagro o fato de hoje estar em um transito fluido e translucido
desapaixado e por isso imerso em pérolas ruminescas: mergulhos no vendával:
filmes de paraplégicos a dançar a valsa com Bahshir:
não pude ver o presidente do Irã mas ouvi falar do genocídio armênio
em meu ser bombas são feitas em israel,
mas o que me interessa são
os grilos silenciosos em montanhas falantes
Delirios dos lírios do ser
É assim q as palavras nascem: alcool e paixão
Paixão pelo silêncio
Paixão pelo som
Paixão simplesmente
Paixão sentimento renegado mas amado
a viver a utopia dos sem utopias em busca de heterotopias
na falta delas vou mijar em minha pia
(não tenho mais pinico)
Nenhum comentário:
Postar um comentário