12/24/2009

Poema de Natal

A noite e o silêncio já penetraram no lar
O vazio reina solitário entre lisos e estriadas noites
Angústias coloridas

È natal
Ainda antes de dormir
A embriaguez passou
É muito ruim dormir lúcido e solitário no natal

A morte materna se aproxima
Uma ópera, uma ostra e um sonho podem me tranqüilizar?
Eu quero?
Tento ler: nada!

Só me resta, novamente, tentar poetar
No meu caso a escrita é sempre um dor nômade de parcos resultados
Mas continuo
É um exorcismo onde algumas palavras se salvam!

Ser-para-a-morte e ser-para-a-vida
(Escuto gritos na rua: alguns embriagados)
Deixar luminosa a lua fortuna?
Me valeu um ou dois sorrisos e carinhos das crianças que vi!

Queria estar alegre!
Não estou triste
Mas, a melancolia me chamou para deitar

Também queria morrer aprendendo
A tocar uma ária.

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