No
cair da tarde
cair em si.
Arde azul
simula
afogar-se
o
ar se resvala:
peixe
prata na areia celeste.
Nuvem dourada
desenha animal marinho
pegando fogo,
meu fantasma coração:
guelras
sopram seu nome,
pouco
antes do despontar
de
estrelas.
Vertigem,
capturar-se
de anzóis velozes –
socorro que me pegaram!
mais alto, mais fundo
mais
rápido;
contabilidade
de
pequenas mortes.
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