Você
por aqui?
Quem
diria. Quem me dera
um
planetário de estrelas e cometas amarrados no arame farpado
e
esse fosse o nosso Teatro.
Tem
uma gritaria danada nas rachaduras da parede
e um
microscópio poderia explicitar a cratera nesta pequena fissura.
Dentro
de milênios, tudo vai ruir:
que
torturados afoguem mágoas na cerveja,
enquanto
o edifício é implodido.
Exceto
minha surpresa presa, sabe?
Não.
Sério.
Não
estou acreditando.
É
você mesmo?
E
olha,
onde
você está?
Aqui!
Bem
na mira.
Do
telescópio.
É
melhor então olhar lateralmente
ao
inexprimível mistério de espelhos distorcidos
uma
vez que as distâncias entre planetas mostram certa progressão
o
quinto membro não correspondendo à natureza
do
que deveria planar entre Marte e Júpiter
estes
sim, que realmente existem
e assim,
o desconhecido para nós
passearíamos
em espaços de pensamento procurado.
Mas
não seria perda de tempo –
e
tempo é poder –
ó
divina máquina de xérox?
Então.
Até
por isso reagir assim
como
um sapo esguicha você por aqui
logo
você
e
justo justamente aqui, nesse quartel?
Resguardando-se
a opinião para o último blefe,
alguma
coisa estilo
sorrindo,
logo
existo.