1/23/2009

O corpo

o corpo, mas um pouco além
do corpo, o que o inflama na vertigem
dos hormônios (sim, os hormônios
e suas trilhas velozes, milhares de milhas
por dentro através das décadas, sempre
por dentro, ou mais, cada vez
mais rumo a um longínquo centro carregando
no espaço
de cada instante o que se quer dizer
pelo calor da pele), os poços
escuros onde você afunda
a carne, estreitos,
mas aquilo que acende a sua urgência,
sem nome e sem itinerário,
à deriva como estas
linhas, como estar agora
aqui.

Um comentário:

Aldemar Norek disse...

Gente, desculpem o sumiço temporário....
Boemia, aqui me tens de regresso, e suplicante te peço a minha nova inscrição....Voltei pra rever os amigos....etc.