1/09/2009

Saudades do meu Pinico

Saudades do meu Pinico

Para Aldemar

Meu sonho bucólico

Me ensina a sonhar

Entre capitalismos e selvagerias em férias

Em busca da ontologia perdida em minha perdição imagética delirante

Busco a verdade, totalidade e a ingenuidade infantil

Me totalizando holisticamente

Em minha sinusite

À gotejar gotas

De sangue melecoso

De volta ao campo

Longe da Urbis (agora já em Uberlândia: cidade alemã)

E das prainas litorescas

(re)encontro meu ser: a raiz (rizomatica e não rizomática)

Raiz da minha dor e doença:

Meu pinico!

À pingar (pinicar?) e a me dar

A alegria do mijar noturno

Preguiçosamente feito ao

Lado da cama:

Verdadeira mijada orgástica!

Às vezes penso que esses

Amores cotidianos das vidas

Certas e erradas

Nos conduzem a alguma coisa boa: felicidade? Amor? Deus?

Enfim, Deus e Belzebu moram no meu pinico!

Ass: Poeta frustrado, anarco-porra-louca e analista de passado nas horas vagas.

Ps: ao ler esse texto para minha mãe ela disse:

a) “isso vai queimar seu filme de professor”;

b) “o dia que isso for poesia eu sou um anjo”;

c) depois de muitas gargalhadas: “você devia é ter vergonha de ter um pinico”;

d) “se você colocar isso no blog eu não vou te considerar meu filho: eu tenho orgulho de você e não vergonha”

Um comentário:

Aldemar Norek disse...

Se o Aldemar da dedicatória sou eu (não são muitos "Aldemar" com esta grafia) agradeço lisonjeado.
grande abraço!!!