Saudades do meu Pinico
Para Aldemar
Meu sonho bucólico
Me ensina a sonhar
Entre capitalismos e selvagerias em férias
Em busca da ontologia perdida em minha perdição imagética delirante
Busco a verdade, totalidade e a ingenuidade infantil
Me totalizando holisticamente
Em minha sinusite
À gotejar gotas
De sangue melecoso
De volta ao campo
Longe da Urbis (agora já em Uberlândia: cidade alemã)
E das prainas litorescas
(re)encontro meu ser: a raiz (rizomatica e não rizomática)
Raiz da minha dor e doença:
Meu pinico!
À pingar (pinicar?) e a me dar
A alegria do mijar noturno
Preguiçosamente feito ao
Lado da cama:
Verdadeira mijada orgástica!
Às vezes penso que esses
Amores cotidianos das vidas
Certas e erradas
Nos conduzem a alguma coisa boa: felicidade? Amor? Deus?
Enfim, Deus e Belzebu moram no meu pinico!
Ass: Poeta frustrado, anarco-porra-louca e analista de passado nas horas vagas.
Ps: ao ler esse texto para minha mãe ela disse:
a) “isso vai queimar seu filme de professor”;
b) “o dia que isso for poesia eu sou um anjo”;
c) depois de muitas gargalhadas: “você devia é ter vergonha de ter um pinico”;
d) “se você colocar isso no blog eu não vou te considerar meu filho: eu tenho orgulho de você e não vergonha”
Um comentário:
Se o Aldemar da dedicatória sou eu (não são muitos "Aldemar" com esta grafia) agradeço lisonjeado.
grande abraço!!!
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