De um trago
bebo
o trevo amargo:
-
O mar, cor de
verde
tequila.
Trago
o mar em mim,
sal
na respiração,
corais
marulhando na voz.
Em
tudo percebo
marejar a monstrumaravilha.
Meu
sangue é verde
verde
marear.
*
Mar,
cor de
cobre
espuma
do delírio
livra-me
da
praia, fogueiras
caem
da lua, em gotas.
Estranhos
olhos
de feras
habitam
teu ventre,
dentes – ondas
mastigam sanidade de turista.
Desenho círculo de anjos
voando
como insetos
ao
redor do mau olhado
de
oito-olhos:
liberdade fere
e
refere –
e desejo livre.
Memória
do mar
no
primeiro desdobrar-se
do
coração em lucidez
na
primeira lágrima
em
prismas de areia.
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