Quando você é vulgar: apenas negocia convenções, não domina os segredos, qualquer um pode dizer que árvore é o nome de uma cidade, que cidade é o nome de uma arma, que arma é um sentimento, que sentimento é o nome de um faraó. A língua epistolar é a conversa vulgar no desentendimento, mesmo que este ocasione encontros repentinos e imprevistos. É quando uma criança autista diz pra você: se o mundo gira, porque você não fica tonto?
4/15/2009
Sem título
Coriza de buceta Cu lacrimejante
Caga pelos olhos Peida pelo nariz Tem corrimento na língua
Daniel, tudo bem? Não sei não, mas depois de muito ir a eventos de leitura de poesia por aí, por conta de amigos meus que participam - e aí sou meio que intimado a ir (não leio nada, só vou ouvir... )- fiquei com um certo ranço em relação ao escatológico, ao palavrão, e congêneres, se não entender em que peça se encaixa a coisa, o que aliás é uma metáfora gozoza e combina aqui com o barato...rs. Lá pelos graças a deus distantes a(s)nos oitenta, iniciozinho, andava pela Feira de Poesia, um evento semanal feito na Cinelândia, em frente à Câmara de Vereadores, e assisti ao nascimento do fenômeno Poesia Pornô, que na verdade não mexia com nada além dos hormônios das pessoas, da gente....
Hoje, nos eventos que falei, tem um lance de catarse, um salto no vazio com intenção de transgredir quando só se está fazendo o esperado, pois a pornografia é esperada e desejada nestes tempos pornográficos em todos os sentidos e até no sentido pornográfico ele mesmo. É quando a transgressão vira sistema e só reforça o mais do mesmo.
Não entendi a intenção do poema, talvez se entendesse.....Mas entre o ler e este entender tão racional de que falei, o poema já se teria perdido.....não?
p.s. é só neste poema que impliquei com a coisa - em geral fica muito bem colocado qdo você usa deste recurso, soa natural, meio que soa como na fala. Neste é que não vi isso.
Um comentário:
Daniel, tudo bem?
Não sei não, mas depois de muito ir a eventos de leitura de poesia por aí, por conta de amigos meus que participam - e aí sou meio que intimado a ir (não leio nada, só vou ouvir... )- fiquei com um certo ranço em relação ao escatológico, ao palavrão, e congêneres, se não entender em que peça se encaixa a coisa, o que aliás é uma metáfora gozoza e combina aqui com o barato...rs.
Lá pelos graças a deus
distantes a(s)nos oitenta, iniciozinho, andava pela Feira de Poesia, um evento semanal feito na Cinelândia, em frente à Câmara de Vereadores, e assisti ao nascimento do fenômeno Poesia Pornô, que na verdade não mexia com nada além dos hormônios das pessoas, da gente....
Hoje, nos eventos que falei, tem um lance de catarse, um salto no vazio com intenção de transgredir quando só se está fazendo o esperado, pois a pornografia é esperada e desejada nestes tempos pornográficos em todos os sentidos e até no sentido pornográfico ele mesmo. É quando a transgressão vira sistema e só reforça o mais do mesmo.
Não entendi a intenção do poema, talvez se entendesse.....Mas entre o ler e este entender tão racional de que falei, o poema já se teria perdido.....não?
p.s. é só neste poema que impliquei com a coisa - em geral fica muito bem colocado qdo você usa deste recurso, soa natural, meio que soa como na fala. Neste é que não vi isso.
abração,
aldemar
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