Quando você é vulgar: apenas negocia convenções, não domina os segredos, qualquer um pode dizer que árvore é o nome de uma cidade, que cidade é o nome de uma arma, que arma é um sentimento, que sentimento é o nome de um faraó. A língua epistolar é a conversa vulgar no desentendimento, mesmo que este ocasione encontros repentinos e imprevistos. É quando uma criança autista diz pra você: se o mundo gira, porque você não fica tonto?
Po, Aldemar. Procurou direito? acho que essa aí não tem como encontrar em outros esquemas não...
Sobre a USP, acho que não tem notícia porque corre o boato de que o Serra tá reorganizando a Reagan Youth, não a banda, mas tipo um movimento mesmo. O pessoal anda estudando a sério a filosofia da linguagem do Olavo de Carvalho. E considera essa análise suficiente:
E pois é, pode parecer exagero, mas não vi muita diferença entre o prof. hariovaldo e os poucos comentários que li na fsp ontem. ele está bem perto da realidade, tirando o humor.
Realmente hilário o wordpress do hariovaldo. Coloca o Brasil surreal que estamos vivendo. No jornal da Globo falavam em efervescÊncia econômica e eu com muitoa amogos desempregados em pleno Rio, no primeiro governo Lula, mostrando a verdadeira cara/máscara da imprensa.
Ontem assisti uma palestra do Luiz Costa Lima onde ele mencionou os conflitos da USP e o silêncio das mídias. Aqui no Rio não vi notícia.
Mundando de assunto: poucas vezes vi uma mistura tão interessante de conteúdo riquíssimo com elevado grau de pedantismo intelectual. Foi hilário - ele chamou a "platéia" (sim, porque pra mim o "monólogo" dele se converteu em show) de burra umas três vezes, e com um mau humor de fundo absolutamente contagiante, quase uma náusea. Caí na besteira de pedir pra ele repetir a última oração de um longo período que ele traduzia ali na hora de um filósofo alemão nunca traduzido aqui, o Gehler, (porque eu estava "copiando" as palavras, muito interessantes) e ele achou que eu disse que não estava entendendo nada e passou a, com mais mau-humor, a repetir esquematicamente o que já havia dito - aliás, nenhuma novidade (à parte o tal Gehler, pra mim), sobre o abismo entre produção e recepção da arte pós-Romantismo. Groucho Marx perdia para a palestra surrealista. Contudo, acho que vou tentar fazer alguma disciplina com ele - sem dúvida, uma inteligência instigante.
Sobre Navilouca - meu exemplar, que comprei nos dias do olho do furacão ou pouco depois, lá pelos '78 (eu era um garoto de 13 anos muito curioso) foi definitivamente perdida numa das mudanças que fiz. Uma pena. E é sobre perda que o poema fala, penso que você sabe.
3 comentários:
Po, Aldemar. Procurou direito? acho que essa aí não tem como encontrar em outros esquemas não...
Sobre a USP, acho que não tem notícia porque corre o boato de que o Serra tá reorganizando a Reagan Youth, não a banda, mas tipo um movimento mesmo. O pessoal anda estudando a sério a filosofia da linguagem do Olavo de Carvalho. E considera essa análise suficiente:
http://hariprado.wordpress.com/2009/06/09/debelado-foco-guerrilheiro-na-usp/
O prof. Chapadonildo não tem nada a ver.
E pois é, pode parecer exagero, mas não vi muita diferença entre o prof. hariovaldo e os poucos comentários que li na fsp ontem. ele está bem perto da realidade, tirando o humor.
Realmente hilário o wordpress do hariovaldo. Coloca o Brasil surreal que estamos vivendo. No jornal da Globo falavam em efervescÊncia econômica e eu com muitoa amogos desempregados em pleno Rio, no primeiro governo Lula, mostrando a verdadeira cara/máscara da imprensa.
Ontem assisti uma palestra do Luiz Costa Lima onde ele mencionou os conflitos da USP e o silêncio das mídias. Aqui no Rio não vi notícia.
Mundando de assunto: poucas vezes vi uma mistura tão interessante de conteúdo riquíssimo com elevado grau de pedantismo intelectual. Foi hilário - ele chamou a "platéia" (sim, porque pra mim o "monólogo" dele se converteu em show) de burra umas três vezes, e com um mau humor de fundo absolutamente contagiante, quase uma náusea. Caí na besteira de pedir pra ele repetir a última oração de um longo período que ele traduzia ali na hora de um filósofo alemão nunca traduzido aqui, o Gehler, (porque eu estava "copiando" as palavras, muito interessantes) e ele achou que eu disse que não estava entendendo nada e passou a, com mais mau-humor, a repetir esquematicamente o que já havia dito - aliás, nenhuma novidade (à parte o tal Gehler, pra mim), sobre o abismo entre produção e recepção da arte pós-Romantismo. Groucho Marx perdia para a palestra surrealista. Contudo, acho que vou tentar fazer alguma disciplina com ele - sem dúvida, uma inteligência instigante.
Sobre Navilouca - meu exemplar, que comprei nos dias do olho do furacão ou pouco depois, lá pelos '78 (eu era um garoto de 13 anos muito curioso) foi definitivamente perdida numa das mudanças que fiz. Uma pena. E é sobre perda que o poema fala, penso que você sabe.
abração,
aldemar
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