na falta do que fazer
escuto a conversa aheia
alheio a tudo e a todos no meio narcismo egoico esgoísta: triste e alegre ando com essa descoberta
contemplo o tempo
em minha angústias e minha rimas ruins
pq insisto em escrever?
expectador de mim mesmo
em busca de minha tragédia e comédia
rindo, bebendo e amando sem mim mesmo: fragmentado, desunido.
neste tear não há
na falta do que fazer: simplesmente escrevo, por escrever
para deixar a alma passar
na falta do que fazer: simplesmete bebo um chopp e mando um msg de celular.
em minha falta procuro preencher ou contemplar meus vazios
vazios de um relevo desconhecido, sempre (des)conhecido
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