Do ser(tão) rumo ao (des)centramento do céu
Hoje, e não amanha
Hoje, e não amanhã/
Hoje, e por que não amnhã?
Hoje entrei no céu
(como já havia vivido com uma paineira e um ipê)
Hoje escrevo apenas para mim
Hoje apenas hoje senti o céu de anil
Hoje senti o tempo ultrapassante do céu
Hoje ex-perimentei em fragmentos o instante-presente
Hoje, nesta tarde de outono, tive uma noção do plainar
Hoje, vi as montanhas que em geral, não vejo
Hoje, antes de tudo vi e vivi a luz e penumbra do alegria celeste
Hoje, escrevo por falta de palavras: tento inscrever o êxtase na memória?
Hoje, falta dor e sobra felicidade: parece que a alegria é apenas para ser vivida...
Mesmo sem dor fui curado pelo céu de anil
Apenas hoje, amanhã já não sei
Mas, agora a pouco experimentei uma parte do ser refletido e enigmático
Hoje, agora a pouco mergulhei no céu!
Hoje o céu já é outro, pois hoje já é ontem!
20/06/2010
Um comentário:
Que bom!!!
Postar um comentário