Quando você é vulgar: apenas negocia convenções, não domina os segredos, qualquer um pode dizer que árvore é o nome de uma cidade, que cidade é o nome de uma arma, que arma é um sentimento, que sentimento é o nome de um faraó. A língua epistolar é a conversa vulgar no desentendimento, mesmo que este ocasione encontros repentinos e imprevistos. É quando uma criança autista diz pra você: se o mundo gira, porque você não fica tonto?
8/27/2011
algumas ironias
algumas ironias
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(a felicidade plena)
quando eu tiver um loft novaiorquino
.*.
(o amor pleno)
doze ninfas dançando ao redor de minha preferida
.*.
(o sexo pleno)
quando eu tiver todas as beldades da cidade,
sem ter que pagar por isso
(nem tempo programado)
.*.
(o escritor maldito)
tem tanta gente querendo ser diferente, que o diferente se tornou
igual, é uma peste de gafanhotos, dessa forma teremos que voltar
a rimar amar com luar.
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4 comentários:
ahahaha
foi mais ou menos nesta onda que andei escrevendo uns sonetos.
Sonetos, Aldemar? bacana, envia para mim, estou relendo agora o Corbière, ele é o mestre dos sonetos irônicos. Tenho um postado lá no Álbum Zútico.
Abraços
É, foi um exercício legal, e pra mim, por engraçado que pareça, foi como não andar na linha, dada a pressão por esta tal poesia de invenção, como se (quase) toda poesia não fosse, pelo menos aquilo que a gente pode chamar de poesia.
O legal é começar a perceber que você pode se mover dentro das grades do soneto, desestabilizando a forma sem mexer na estrutura.
vou te mandar de noite via email alguns deles.
Abração
Aldemar
Que triste, você ainda não segue meu blog?
Espero você lá, estamos no mesmo barco das contemplações e das amarguras ...
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