5/13/2008

Dialetos de Brasília 1 (Gueto da margem central dos excluídos na praça dos poderes)

Pois é
Véi
Tipo assim
A gente
Hiponegoçado
Meio que
Talvez

A veia velha
Véi
Fechada
A boca aberta
Do extintor de incêndio

Mesmice no maor
Mormaço

Ei
Mas que papo
Mais
Sei lá
Eu hein
- heil - Véi

Um comentário:

Aldemar Norek disse...

Daniel,
adoro dialetos. É aquilo que o prof. Amador falou sobre o poeta tem que ouvir a lingua do povo etc. Falado assim pode ser só papo cabeça, falácia, clichê. Mas que escutar tem a ver, tem tudo a ver.
Você só explorou o vazio de conteúdo, não é? Que é a voz principal e enche o saco.
Mas voltando à poesia marginal, que pro cara não tem proposta estética alguma, alguns caras conseguiram pular o muro e fazer do dialeto da rua poesia.
Um dia chego lá.
Tipo assim...
Espero, véi.
abração!!!!
aldeamr