Pois é
Véi
Tipo assim
A gente
Hiponegoçado
Meio que
Talvez
A veia velha
Véi
Fechada
A boca aberta
Do extintor de incêndio
Mesmice no maor
Mormaço
Ei
Mas que papo
Mais
Sei lá
Eu hein
- heil - Véi
Quando você é vulgar: apenas negocia convenções, não domina os segredos, qualquer um pode dizer que árvore é o nome de uma cidade, que cidade é o nome de uma arma, que arma é um sentimento, que sentimento é o nome de um faraó. A língua epistolar é a conversa vulgar no desentendimento, mesmo que este ocasione encontros repentinos e imprevistos. É quando uma criança autista diz pra você: se o mundo gira, porque você não fica tonto?
Um comentário:
Daniel,
adoro dialetos. É aquilo que o prof. Amador falou sobre o poeta tem que ouvir a lingua do povo etc. Falado assim pode ser só papo cabeça, falácia, clichê. Mas que escutar tem a ver, tem tudo a ver.
Você só explorou o vazio de conteúdo, não é? Que é a voz principal e enche o saco.
Mas voltando à poesia marginal, que pro cara não tem proposta estética alguma, alguns caras conseguiram pular o muro e fazer do dialeto da rua poesia.
Um dia chego lá.
Tipo assim...
Espero, véi.
abração!!!!
aldeamr
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