Um cafezinho
Com ódio de manhã.
Porretes quânticos
E místicos oferecendo
Muita, muita dettera
Pra adoçar com vidro
O café velho e requentado
Após o almoço.
(Notícias dão conta
De que o segredo do vidro
Mais transparente
Que toda a lucidez
Das furadeiras elétricas
É que o vidro inexiste se
Dilata e se vomita
Em nossas mentes
E nossos corpos)
Um comentário:
engraçado, parece que os dois poemas - este e o 81- falam de algo parecido.
no caso de seus poemas reprimo minha tendência a tentar racionalizar o entendimento, a procurar o motivo que está quase sempre numa camada abaixo do que se quer falar, no subterrâneo do poema, e talvez não ajudasse nem influísse.
abração,
aldemar
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