8/21/2008

Um cafezinho
Com ódio de manhã.

Porretes quânticos
E místicos oferecendo
Muita, muita dettera
Pra adoçar com vidro
O café velho e requentado
Após o almoço.

(Notícias dão conta
De que o segredo do vidro
Mais transparente
Que toda a lucidez
Das furadeiras elétricas

É que o vidro inexiste se
Dilata e se vomita
Em nossas mentes
E nossos corpos)

Um comentário:

Aldemar Norek disse...

engraçado, parece que os dois poemas - este e o 81- falam de algo parecido.

no caso de seus poemas reprimo minha tendência a tentar racionalizar o entendimento, a procurar o motivo que está quase sempre numa camada abaixo do que se quer falar, no subterrâneo do poema, e talvez não ajudasse nem influísse.

abração,
aldemar