Pessoal, salvo engano fazemos dois anos de blog este mês. Masé reaparecendo com um poema dos bons, Anderson e Eliana meio longe (tudo bem com vcs?), Löis desaparecido. Daniel e eu teimosos como nunca.
No entanto acho que vou comemorar, dois anos são dois anos. E estamos indo para a marca de 15000 acessos, a maioria dos quais de nós mesmos, fora os nossos 2,5 inusitados leitores espalhados pela blogosfera - eram 3,5, mas um parece que, caindo em si, desistiu....Estes sim -os 2,5- merecem um troféu.....
Proponho que eles se cadastrem (se é que se revelarem leitores desta espelunca não vai lhe queimar irremediavelmente o próprio filme...), para que enviemos mensalmente para seus endereços uma mariola especial, daquelas de tacho, sem açúcar grudadinho por cima. Pensei também num picolé "Dragão Chinês", mas chegaria derretido...
abraços/beijos a todos os epistolares e leitores.
9 comentários:
Pois é Aldemar,
deve ser por aí, uns dois anos. Mas por aqui o tempo parece meio diferente. Foi tudo tão rápido que parece mais. Uma busca aqui no blog das coisas anteriores parece quase um trabalho arqueológico. São camadas de diferentes momentos, e sei que antes era bem mais elétrico. Mas relendo ainda sinto a raiva que passou no dia x, depois o bom humor, o desentendimento etc. Cada lance diferente que cada um fazia, os desvios etc e tal. Todos desajustados, graças a Estamira.
Alías,a internet em geral enchateceu, ou o chato sou eu, mas to achando a maioria das coisas uma babaquice sem fim, nesse campo literário. Uma coisa assim, muito deslumbrada, muito vencedora. ás vezes penso se eu cultivo o fracasso, já conversamos sobre. Não sei, só acho que não temos nada pra festejar. O lance é sobreviver, continuarmos vivos e procurarmos a lucidez. O x do problema é a incivilização, como diz a Estamira.
às vezes penso em parar, mas sei lá, ainda estou ligado no blog, nas amizades que por aqui fizemos. e acho que é um bom motivo pra eu continuar escrevendo, escrever só pra si mesmo deve ser bom pra quem pretende "deixar uma obra".
Tenho uma caixa cheia de papéis, poemas velhos, é uma caixa grande sabe?, ela só serve pra dar trabalho nas mudanças de casa, mas vou com ela até a morte, mas ela é muda e inútil, é lixo velho pra ser jogado fora, nem preciso avisar ninguém. Aqui é ao contrário, as coisas estão aí pra quem quiser ler e vão desaparecendo aos poucos. é mais leve e menos empoeirado e menos isolado do que uma caixa de papelão embolorada.
Falando nisso, aquele troço lá embaixo nem poema deve ser, não sei classificar. Mas tem mesmo dois momentos enxertados, a lista telefônica e os acadêmicos de Pompéia, a parte da lista é meio exuastiva mas é bem fiel ao "documento" que usei. Mas é mais um desabafo.
Pra mim, esse lance das cidades vem como estranhamento. Não sou de cidade nenhuma, porque sou de Brasília que não é uma cidade. tem gente que chama de ´não-lugar. enfim, desconfio que nunca vou me integrar em paisagem nenhuma.
Acho aquela passagem do Leminsk, conheço essa cidade como a palma da minha pica, um negócio puramente retórico, uma coisa engraçadinha. Mas isso é pra mim, porque até imagino que pra outros a cidade seja isso.
Abraço!
Daniel.
Sim, acho que há motivos para festejar. A amizade que nos preserva aqui. A lucidez que dá pra arrancar do fundo de tudo, quando dá. Um ou outro bom momento.
Também pra mim o blog acabou sendo uma forma der continuar escrevendo sem a necessidade da coisa vencedora "de fora", a pulsão neoliberal que invade as mentes, mesmo as mentes literárias.
Aqui não temos que ser vencedores, nem aspiramos às batatas da posteridade. Escrevemos por loucura, fissura, qualquer coisa movida pela vida, ela mesma.
Sobre caixas: uma vez, numa mudança, perdeu-se uma pasta com poemas antigos meus, nem todos, uns tinha outras cópias, mas vários poemas entre os 18 e os 30 anos se perderam. No começo fiquei arrasado, parecia que um pedaço de mim tinha ido pelo ralo - depois passei a me sentir mais leve, como se perder os poemas tivesse um resultado positivo. O segundo sentimento prevaleceu (ainda que o registro de algumas coisas pra mim fosse importante).
Há mais de um ano me comprometi a escrever sobre cidades e arquitetura pra um site aí da internet, mas sempre pinta um bloqueio. Difícil pra mim ver algo mais supérfluo, banal e escroto do que arquitetura e urbanismo. Já fui viciado, nerd, apaixonado - talvez daí o desencanto seja mais forte. Tudo que penso em escrever sobre cidades tem este tom.
Sim, e o Leminski, bem, tem grandes momentos, geniais, mas tem outros como este, ridículos, meros jogos florais engraçadinhos. Ainda bem, ninguém é perfeito - se ele fosse a gente se sentiria pior....rs.
Abração.
Obrigado por tudo.
Que venha mais um ano e nos encontre vivos e lúcidos outra vez.
Oi Pessoal, Oi Ademar, bacana seu gesto comemorativo! Tenho um carinho enorme pelo blog e por vcs, suas opiniões e troca.beijo grande para todos
masé
Oi Pessoal, Oi Ademar, bacana seu gesto comemorativo! Tenho um carinho enorme pelo blog e por vcs, suas opiniões e troca.beijo grande para todos
masé
Oi Pessoal, Oi Ademar, bacana seu gesto comemorativo! Tenho um carinho enorme pelo blog e por vcs, suas opiniões e troca.beijo grande para todos
masé
Beijo, Masé. Apareça mais com seus poemas da pesada!
Idem idem demais epistolares....
abraços/beijos gerais!
Alow pessoal!
Ando tão enormemente cansada... e pelo jeito ainda vai demorar para que eu possa poetizar a vida. Por favor, não parem! Qualquer hora eu volto!
Estamos tocando em frente e esperando sua volta, Eliana.
Volte breve....
bjs
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