10/27/2008

Coisa à toa

Mastigando perdas
Como se fossem pedras
Dentadas, lâminas polidas
Em cristalina
Água de esgoto, ou

Entre peixe e refração,
Anzol banzo
Quando estou onde estive
E não sou, &, enfim

Aquário de canibais
Ornamentais
É a cidade submersa
Em pensamentos alheios,
Cheia de si, e daí
Saio de mim.

Caio na real. E daí.

A cidade está fora de si.

Um comentário:

Aldemar Norek disse...

Bacana a "refração' entre o dentro e o fora o tempo inteiro. E o cair na real sem sombra de sentido.
abração,