Quando você é vulgar: apenas negocia convenções, não domina os segredos, qualquer um pode dizer que árvore é o nome de uma cidade, que cidade é o nome de uma arma, que arma é um sentimento, que sentimento é o nome de um faraó. A língua epistolar é a conversa vulgar no desentendimento, mesmo que este ocasione encontros repentinos e imprevistos. É quando uma criança autista diz pra você: se o mundo gira, porque você não fica tonto?
5/01/2009
"sinto, logo sou"
Cogito ergo sum Era esse meu lema: penso logo existo Ledo engano Coitado do Descartes... não sabia de nada! Que se dane se meus sentidos me enganam Sinto, logo sou! Sentio ergo sum!
Ser é sentir por todos os sentidos, a começar pela visão. E não é o sentir/ver já uma interpretação? Estamos, pois, fadados a ver. em vista disso, comprei um par de lunetas...rsrs
CAlvin, tudo bem? O Daniel me falou de vc... Seja muito bem vindo à nossa birosca/espelunca! Desculpe as poucas acomodações, a falta de móveis, a luz meio fraca.... Mas puxa a cadeira, toma uma dose e vamos em frente. Abração. aldemar
Também dou as minhas boas-vindas! Uma coisa de nossa espelunca é que procuramos fugir um pouco daquele esquema de elogios etc. Se não a coisa fica meio vazia... Daí que pra não perder o costume vou dar o meu pitaco, seguindo intuitivamente o que disse àlogos: não é nem uma observação sobre o poema, mas sobre o tema em geral. Acho que o Descartes virou meio que a madrasta da filosofia (putz, e estou citando aqui ninguém menos que o chatonildo do Caetano Veloso que disse que o Roberto Carlos é a madrasta da MPB). E digo isso por causa do meu cartesiano mais amado: o Spinoza. Mas fora esse blablabla, não é que discordo do deslocamento do pensamento pro sentimento, mas é o deslocamento, na minha opinião e não um ou outro. Poderia ser assim?: penso, logo sinto. Que que você acha?, ou sinto, logo penso?
3 comentários:
Ser é sentir por todos os sentidos, a começar pela visão. E não é o sentir/ver já uma interpretação?
Estamos, pois, fadados a ver. em vista disso, comprei um par de lunetas...rsrs
Receba o meu abraçamigo e fraterno.
CAlvin, tudo bem?
O Daniel me falou de vc...
Seja muito bem vindo à nossa birosca/espelunca!
Desculpe as poucas acomodações, a falta de móveis, a luz meio fraca....
Mas puxa a cadeira, toma uma dose e vamos em frente.
Abração.
aldemar
Também dou as minhas boas-vindas! Uma coisa de nossa espelunca é que procuramos fugir um pouco daquele esquema de elogios etc. Se não a coisa fica meio vazia... Daí que pra não perder o costume vou dar o meu pitaco, seguindo intuitivamente o que disse àlogos: não é nem uma observação sobre o poema, mas sobre o tema em geral. Acho que o Descartes virou meio que a madrasta da filosofia (putz, e estou citando aqui ninguém menos que o chatonildo do Caetano Veloso que disse que o Roberto Carlos é a madrasta da MPB). E digo isso por causa do meu cartesiano mais amado: o Spinoza. Mas fora esse blablabla, não é que discordo do deslocamento do pensamento pro sentimento, mas é o deslocamento, na minha opinião e não um ou outro. Poderia ser assim?: penso, logo sinto. Que que você acha?, ou sinto, logo penso?
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